Considerando o texto “Modelo dos modelos” e relacionando-o
com a prática pedagógica do AEE, percebe-se a importância de rejeitar modelos
prontos que não conduz com a realidade dos nossos alunos e estar em constante
busca do conhecimento para atuar com criticidade nos espaços arcaicos , fazendo
com que a tecnologia tenha sua presença e que o ensino não seja de conteúdos abstratos,
mas que sejam ideias que tragam a reflexão do concreto.
Vale enfatizar que mudar é uma situação em que precisamos transbordar,
isto é, ir além do nosso limite, alterar a nossa possibilidade de ser de um único
e exclusivo modo.
Nossa ação educativa será efetivamente significativa se
abrirmos para a flexibilidade, auto avaliação e reflexão sobre as práticas pedagógicas voltadas para o aluno do
AEE , pronpondo atividades que privilegiem a mobilização cognitiva dos mesmos,
de modo que possa favorecer seu avanço conceitual.
É importante lembrar que a prática pedagógica do docente só
será transformada, se sua formação for vivenciada e alicerçada na formação
continuada e em serviço, o que estimula a perspectiva crítico-reflexiva, o
pensamento autônomo e a dinâmica da autoformação participativa.
Ivor
Goodson (apud NÓVOA, 1997, p. 25) defende a necessidade de ter a práxis como
lugar de produção do saber, já que o adulto retém como saber o que está ligado
a sua experiência e necessidade.
Deste modo, verifica-se que o processo formativo de um
docente não é construído apenas por acúmulo
de conhecimentos e técnicas, mas sim por meio de uma prática reflexiva crítica.
Por isso, faz-se necessário uma prática pedagógica na formação inicial de
professores que os levem a refletir sobre a própria prática educativa, de modo
que a reflexão estimule e propicie transformações.
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